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19 dezembro 25 Lisboa e Vale do Tejo

Património abriu classificação do Ateliê Simões Carvalho

Património abriu classificação do Ateliê Simões Carvalho

O projeto de classificação Ateliê Simões Carvalho como monumento de interesse público foi decidido favoravelmente pelo Património Cultural IP.

Iniciado em 2017 através de uma iniciativa da arquiteta Célia Maia, atual membro da Direção da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, o pedido de classificação fundamenta-se na relevância moderna e tardo-moderna do imóvel e na sua representatividade no trajeto do arquiteto Fernando Simões Carvalho (n. 1929), com produção em Angola, Brasil e Portugal na segunda metade do século XX.

A Casa-Ateliê, situada em Linda-a-Pastora, concelho de Oeiras, é “uma obra de arte também marcante” pelas “maneiras e modos (…) [do] brutalismo e materialidade do betão ou, na gíria desses tempos, ‘betão-bruto’, muito pouco (…) representado ainda na listagem das classificações nacionais”, sustenta o parecer do Património IP.

São quatro os critérios que o Património IP destaca para valorizar esta ação: o valor estético, técnico e material do edifício, a sua conceção arquitetónica, a sua importância do ponto de vista histórico-científico e o valor profissional do projetista.

O estudo de Célia Maia que serve de suporte à classificação partiu do inventário do espólio de Simões de Carvalho, definindo os contributos conceptuais, compositivos, técnicos, económicos, sociais e ecológicos do exercício arquitetónico. São analisados na obra (“Fernão Simões de Carvalho: Arquitecto e Urbanista”, Caleidoscópio, 2019) o método de trabalho, as influências e os domínios em que se dividiu, além de conter entrevistas com os seus contemporâneos.

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