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11 julho 23 Secção Regional dos Açores

Plano Municipal de Ação Climática da Horta

SRAZO presente na apresentação do Plano Municipal de Ação Climática da Horta

A Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos marcou presença na reunião de apresentação da metodologia de elaboração do Plano Municipal de Ação Climática da Horta (PMAC-H).

A presença resultou do convite da Câmara Municipal da Horta, e decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal da Horta, na ilha do Faial, no passado dia 11 de julho, estando a SRAZO representada pela Arquiteta Joana Soares, membro da Mesa da Assembleia Regional e em representação do Arquiteto Nuno Costa, Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos.

O encontro foi promovido com o objetivo de debater a tendência do acelerado aquecimento global e a necessidade de projetar um desenvolvimento sustentável cujos impactes ambientais não continuem a contribuir de forma negativa para as alterações climáticas, que são cada vez mais visíveis e significativas.

Estas alterações climáticas vão trazer grandes desafios naturais, sociais e económicos para a ilha do Faial, sendo necessária uma resposta rápida e assertiva que permita tornar o município menos vulnerável, através de políticas públicas, pelo que se justifica a criação do Plano Municipal de Ação Climática da Horta (PMAC-H), que consiste numa estratégia local de combate a estas alterações climáticas, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade territorial e promover a sua adaptação e resiliência.

Durante a sessão foi debatida a importância da florestação da ilha do Faial e a aquisição de bicicletas elétricas e de um minibus elétrico para combater a falta de transportes públicos. Segundo a Arquiteta Joana Soares, que acompanhou os trabalhos, deve haver mais incentivos de apoio para a florestação e implementação de energias renováveis, quer no setor privado como no setor público, sendo que estas medidas deverão estar refletidas no Plano Municipal de Ação Climática.

De acordo com Joana Soares, “a cidade da Horta sofreu muito com o furacão Lorenzo em outubro de 2019, e já foram executadas muitas obras de requalificação das principais frentes marítimas afetadas”. No entanto, “algumas ainda estão por executar”, pelo que “é imprescindível o papel ativo dos arquitetos nestas obras de proteção da orla costeira”.

Nuno Costa, após ter tomado conhecimento dos trabalhos, salienta que “não é demais reforçar a necessidade de um olhar crítico sobre a requalificação da orla costeira, não só da ilha do Faial, mas de todas as ilhas do Arquipélago, visto que os 19 municípios da Região Autónoma dos Açores dispõem de frente marítima. A importância dos Açores, a nível Europeu e Mundial, deve-se também à imensidão deste território, o Mar dos Açores, sendo necessário encontrar um equilíbrio sustentável e com qualidade nesta faixa do território, a orla costeira, de modo a potenciar desenvolvimento, qualidade de vida e bem-estar, onde os arquitetos, indubitavelmente, têm bons contributos a dar”.

 

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