7 setembro 25 Toda a OA
Jornal dos Arquitectos #266
Arquitectura como Produção do Espaço.
A questão do habitar contemporâneo atravessa este sexto número desta série do J–A.
Inicia-se com o MAPEAMENTO focado no tema da promoção pública e cooperativa da habitação em Viena ao longo do século XX, contexto esse recorrentemente citado como referência de políticas de habitação. Escrita por alguém com implicação directa no tema analisado, a REPORTAGEM centra-se no contexto e possibilidades do movimento cooperativo na resposta ao grave problema do acesso à habitação em Portugal. Arno Brandlhuber e Olaf Grawert do atelier B+ são os convidados para a ENTREVISTA que se foca no enquadramento legal e regulamentar da arquitectura e de como este pode ser explorado e activado na produção arquitectónica e urbana. O ENSAIO elabora sobre as novas abordagens infra-estruturais, com implicações sociais, culturais e ecológicas, exemplificadas com alguns projectos internacionais recentes. No contexto da aldeia histórica de Piódão, a reabilitação da praça e posto de turismo é o foco da CRÍTICA, convocando questões relacionadas com o impacto crescente da premiação na prática arquitectónica. No âmbito literário, a RECENSÃO interpreta criticamente três livros recentes – Le Brutaliste de Mathieu Garrigou-Lagrange, The Masterplan de Reiner de Graaf e Que Notre Joie Demeure de Kevin Lambert – elaborando, não sem humor, sobre a (auto)imagem do arquitecto na contemporaneidade.
Por fim, o PORTFOLIO de Carlijn Kingma apresenta Waterworks of Money, apresentado na Bienal de Arquitectura de Veneza, onde se explora criativamente o desenho na sua referenciação a toda uma longa tradição disciplinar.
Luís Santiago Baptista
Carlos Machado e Moura
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