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A Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO) inaugurou a itinerância da exposição “Concursos de Arquitetura” no Núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, no passado dia 31 de outubro, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Arquitetura.

A exposição apresenta os 14 trabalhos premiados e distinguidos nos concursos públicos para o Mercado Municipal de Vila Franca do Campo, para o Miradouro da Serreta em Angra do Heroísmo, para a Requalificação do Centro Histórico de Ponta Delgada e para a intervenção na Zona Norte da Baía de Santa Cruz, na Lagoa. Os trabalhos expostos, num total de 20 painéis em formato A1, são apresentados tal como submetidos pelos respetivos autores, acompanhados de conteúdos digitais complementares.

Estes 4 procedimentos concursais supramencionados foram promovidos por Municípios da Região Autónoma dos Açores e contaram com assessoria técnica e jurídica da SRAZO.

Os concursos de Arquitetura, quando promovidos com critérios qualitativos para a seleção das propostas, são boas práticas com vista à aquisição de serviços de arquitetura.
Apresentam inúmeras vantagem, entre as quais, democratizar o acesso à encomenda pública, contribuir para a escolha de soluções que melhor respondam às necessidades dos munícipes, promover a implementação de mecanismos de maior transparência na gestão de obras públicas e gerar debates com intuito de criar massa crítica em torno da Arquitetura, do Urbanismo, do Território, do Ambiente e do Património.

Na ocasião, marcaram presença a Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, o Diretor do Museu Carlos Machado, João Paulo Constância, o Presidente do Conselho Diretivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, Avelino Oliveira, e o Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos, Nuno Costa.

Segundo Nuno Costa, “esta iniciativa tem o objetivo de promover boas práticas na aquisição de serviços de arquitetura, sensibilizar os decisores políticos e a população, no geral, para a importância que os concursos públicos de Arquitetura desempenham como instrumentos de valorização do território e de qualificação do património edificado, bem como fomentar o debate público e construir massa crítica em torno da Arquitetura, promovendo uma sociedade mais consciente, participativa e reivindicadora do seu Direito à Arquitetura”.