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13 outubro 25 Norte

Resultados do Prémio João de Almada 2025

Palacete Monte da Luz (c) DR

Menção Honrosa Marechal 50 (c) DR

Promovido pelo Município do Porto, o Prémio João de Almada distingue, bienalmente, o melhor exemplo de reabilitação do património arquitetónico da cidade, concluído no período de dois anos a que cada edição se refere.

Na presente edição do Prémio João de Almada e de acordo com o regulamento, o júri - presidido pelo Senhor Vereador com o Pelouro do Urbanismo e Espaço Público e o Pelouro da Habitação, Arq. Pedro Baganha, e constituído pelo Arq. Luis Aguiar Branco (Direção Municipal de Cultura e Património), Arq. Miguel Pinto (Direção Municipal de Desenvolvimento Urbanístico), Prof. Doutor Pedro Alarcão (Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto), Arq. Paulo Moura, que se fez representar pelo Arq. João Garrido (Unidade de Cultura do Norte, I.P.), Arq. José Clemente Ricon (Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte), Eng. Vítor Monteiro, que se fez representar pelo Prof. Doutor Miguel Ferraz (Ordem dos Engenheiros - Região Norte), decidiu atribuir os seguintes Prémios:

Categoria «Edifícios Residenciais»

Prémio ex aequo a:
Obra: «Palacete Monte da Luz»
Autoria: Arquiteto Nuno Valentim
Dono da obra: Essential Capacity - Unipessoal Lda.
O júri destacou «... a recuperação crítica dos elementos arquitetónicos e dos valores artísticos do edifício», realçando «... ainda a adequação do fracionamento de um edifício unifamiliar, em três fogos, respeitando as suas principais caraterísticas», bem como «A solução da cobertura ajardinada, que reposiciona a cota do jardim original, valoriza o volume do palacete e acolhe a ampliação da fração situada no piso inferior».


Obra: «Edifício da Nacional»
Autoria: Arquitetos Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos
Dono da obra: Real Added Value PN - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

O júri destacou «... a recuperação do lanternim do projeto original, o que implicou um redesenho de toda a volumetria do piso superior», solução que «... restituiu as caraterísticas do espaço central de distribuição, incluindo a sua luminosidade, resgatando assim a alma do edifício». O jurí salientou «... ainda a adequação do edifício a uma nova função - habitacional - recorrendo a módulos autónomos ... garantindo uma eventual flexibilidade e uma leitura contínua da compartimentação original».

O júri considerou as duas intervenções exemplares, em termos de recuperação e preservação dos valores patrimoniais.

Categoria «Edifícios Não Residenciais»

Sem vencedores na categoria Edifício Não Residencial, o Júri deliberou todavia atribuir uma menção honrosa à obra «Marechal 50», com arquitetura de Ana Coelho e dono da obra PC INVEST- SIC IMOBILIÁRIA, SA.

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